Pedra do Anta
como bicho doente,
jogada na rua,
com meu véu molhado de lagrimas
eu me cobria do frio das ruas,
da chuva,
de toda dor que me fazia fria,
e o que eu sentia,
eram os calores de amor
que ainda existiam dentro,
debaixo dos lençóis,
me abraçava,
me amava,
me aquecia,
e lá fora alguém, sente amor,
pelo calor,
pelo ardor,
eu só quero cantar cansões agora,
sobre alguém,
mergulhado nesse mar,
sem voltar,
nunca mais
voltar,
aqui também é água,
aqui também é liquido a te molhar,
e na rua vou se desmanchar
para te limpar da dor impulsiva,
e as estrelas brilham nessa loucura,
gritando esse X da nossa dor...
amor[...]

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